sexta-feira, 23 de abril de 2010

Eita ansiedade!

Essa noite foi tensa. Sonhei que estava em Chicago, a poucos minutos da largada, sozinha e sem ter treinado. O Lá não estava lá e eu não conseguia identificar nenhum conhecido por perto. Eu sentia como se aquele dia fosse hoje, ou amanhã, mas não em outubro. Eu não tinha treinado nada, não tinha feito a prova de 25km ou outro treino mais longo do que a meia maratona. Fiquei apavorada, me senti em dia de prova oral (surpresa) de matemátia no colégio. F@*$#! As pessoas ao meu lado estavam todas felizes e empolgadas para a corrida. Todo mundo já tinha experimentado os 42 km antes e tinham uma ideia melhor do que os aguardava. Eu não. Eu não tinha idéia do que estava para acontecer. Frio na barriga, desespero. Bem como nos dias de prova oral no colégio. Eu não sabia nem para onde tinha que ir para largar. E não tinha ninguém por ali com quem eu pudesse conversar... e me confessar: eu não sabia o que estava fazendo. Enorme foi o meu alívio quando ouvi os passinhos do Porter pelo quarto e me dei conta de que 1) ele estava solto pela casa e 2) eu ainda tinha 5 meses pela frente, com a Eli me treinando e muitos quilômetros para percorrer na USP antes do dia 10 de outubro. E mais: no dia D, o Lá estará por alí comigo. Certo que sempre há um nervosismo no ar em dia de prova e não conseguimos ser totalmente altruístas, mas o nosso abraço de energia (tradicional antes de todas as provas) faz a diferença para mim. Ufa! E "vamo que vamo".

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