sábado, 22 de janeiro de 2011

E não é que dá?

Outro dia escrevi aqui que eu nunca tinha conseguido fazer um treino crescente de verdade, um treino mais constante, no qual eu fosse fazendo cada km mais rápido do que o anterior e, mais importante, sem ultrapassar o limite de bpms proposto. E não é que hoje eu fiz? Foram só 8km na USP, mas foram todos crescentes e meu coração não saiu pela boca. Uhuuuu!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

'Recorrência'

Esse ano meus treinos ainda não entraram em uma rotina. Cada dia treino num horario diferente, em um lugar diferente. Pra ser muito sincera não sei se isso é ruim, porque até agora estou aproveitando mais meus treinos do que no ano passado. Ontem não consegui treinar de manhã e acabei indo no Parque Villa Lobos com o Lá no final da tarde. Foi muito mais legal do que ter feito o treino da esteira da academia. Fiquei super feliz por ter ido lá. As vezes me dá preguiça de variar o percurso e acabo sempre optando pelo ambiente controlado da academia. Parece mais fácil. Mas a verdade é que quando estou em algum lugar diferente o treino passa muito mais rápido, é muito mais interessante e ainda tenho a rara oportunidade de fazer alguma coisa ao ar livre. Pra quem faz parte de uma geração que divide o tempo entre um prédio e o carro, esses momentos ao ar livre na cidade são muito valiosos.
Bom, tudo isso pra falar que hoje, de novo, não treinei de manhã por causa do dentista (de novo) e não sei que horas vou conseguir treinar. O mundo está caindo lá fora e eu não tenho a saída da esteira aqui em baixo porque não vou correr hoje. Hoje quero pedalar ou nadar, para dar um descanso pras pernas até o treino de amanhã. Não dá pra ver nada lá fora por causa da chuva. Nada! Em dias assim eu sempre fico com o coração apertado, uma angústia. Essa chuva é perigosa e nunca dá pra saber o que vai acontecer.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

OBS

Mission accomplished! Estou super feliz de ter ido.
PS: o treino foi bem mais puxado do que eu imaginava. Adorei!

Aqueles dias

Tem dias que parece que não vou ter forças nem para levantar so sofá, quanto mais para treinar. Hoje eu tô assim. Claro que eu podia dar todas as desculpas do mundo: dormi mal porque tinha dentista hoje de manhã e TODA vez que tenho dentista não consigo dormir; não pude treinar de manhã por causa do maldito dentista e agora a tarde parece que vai chover; meu joelho ainda está um pouco dolorido do treino de ontem, mesmo fazendo gelo; ou tá um trânsito infernal para chegar até a academia (essa é a pior de todas elas). Meu corpo inteiro me diz para ficar deitada e não cometer a violência de vestir um short, calçar o tenis e sair correndo por aí. Mas a verdade é que, hoje, eu não tenho desculpa. Tá chovendo e tá transito? Tem uma esteira (ruim, mas tem) aqui em baixo do prédio. Tô com preguiça? O treino hoje é relativamente tranquilo e muito importante. Dormi mal? Posso voltar do treino cedinho, tomar banho e deitar o tempo que eu quiser. Não tem jeito. Claro que nem sempre é assim e, de vez em quando, as desculpas não são desculpas, são fatos reais que nos impedem de cumprir a planilha ou dias em que o corpo demanda um descanso que não estava planejado. Aí é importante respeitar. E nesses dias eu, pelo menos, não me culpo. Sempre arranjo um jeito de encaixar o treino que ficou pra trás. Mas hoje não é um desses dias.

E nos dias como hoje, eu sempre lembro de uma frase que li quando comecei a correr: I may regret not going, but I have never regreted a workout. Então o jeito é ir e ficar feliz depois por ter ido.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

2011: treinamento de base

Aproveitando a desculpa do 'ano novo, vida nova', resolvi começar do zero a minha relação com a corrida. Resolvi esquecer as marcas e vicios prévios para reaprender a correr de maneira proativa e mais saudável. Comecei esse ano como se tivesse começado a correr pela primeira vez (mas com uma ajudinha dos anos anteriores, rs)
Só a pouco tempo eu finalmente entendi a importância de um treinamento de base. Antes eu apertava o start no relógio e saia correndo rápido, me cobrando um bom pace desde o primeiro quilômetro. Com tudo o que aconteceu no ano passado, tive que aprender a controlar (um pouco) a ansiedade e cumprir um patamar de batimentos cardíacos ou de velocidade preestabelecido a cada treino. No começo foi difícil e muito chato, porque tive que correr várias vezes em uma velocidade muito lenta para não ultrapassar a linha estabelecida. Depois comecei a relaxar e acabei curtindo (até demais) a moleza dos treinos mais lentos. Aí tive que acelerar pra cumprir o que estava proposto. Mas, acelerando, eu sempre passava da marca estabelecida e tinha que 'quebrar o treino', ou seja, diminuir a minha velocidade no final ao invés e aumentar e fazer uma corrida mais crescente. Esse ainda é o meu maior desafio: a corrida crescente, dentro dos patamares estabelecidos previamente. Ainda não consegui realizar um treino crescente 'perfeito', no qual eu não tivesse que diminuir a minha velocidade na parte final para ficar dentro dos bpms propostos. Acho que aí entra todo esse treinamento de base. Acho que a base é se conhecer bem e conseguir manter uma velocidade e o coração num ritmo constante. Com isso consolidado, aí é partir para melhorar a performance. Realmente não é possível ter uma vida longa e cheia de conquistas na corrida sem um bom treinamento de base. Claro que já estou com vontade de fazer a inscrição em uma meia maratona, mas tenho que me controlar para fazer as próximas provas de maneira mais saudável e muito mais consciente. Quero me conhecer melhor, entender o que meu corpo me diz durante a corrida para poder saber se acelero ou não nas provas, para poder saber até onde posso ir, sempre para melhorar... tendo dito isso... lá vou eu seguir minha sequencia de treino e fazer a inscrição na primeira 10k de 2011.