"The sense of loss an athlete feels when injured can be very similar to the other types of mourning or grief that occur in our lives," says Diane Wiese-Bjornstal, Ph.D., associate professor of kinesiology at the University of Minnesota and a leading researcher of injury psychology. "It's a huge sense of loss that you feel."
Vi este artigo no site da Runner's World hoje de manhã e não resisti, tive que colocá-lo aqui. Eu queria ter lido isso antes. Mas, de qualquer maneira, acho que é natural que passemos por todos estes estágios de luto, principalmente na primeira lesão. O engraçado, hoje, é ver cada uma das minhas reações postadas neste blog. A Negação (26/04/2010), A Raiva (04/05/2010), A Compensação (11/05/2010), A Depressão (20/05/2010 e 28/05/2010) e, finalmente, a Aceitação (04/08/2010). Segundo o artigo, eu acredito que, depois do último post, estou entrando no estágio da aceitação. Demorou, mas agora é muito menos difícil (porque eu ainda sinto que ficar assim nunca vai ser fácil) aceitar que eu me machuquei e entender que vou voltar a correr e, um dia, posso até esquecer que fiquei todo esse tempo sem a corrida. Normalmente eu diria "parada" mas a verdade é que não fiquei parada. Por mais que eu sinta que tudo o que venho fazendo seja 'substituto', não fiquei parada. E foi isso que acabei de entender, depois de ler o artigo. Isso e o fato de que acontece de maneira muito similar para todos os corredores. Eu também senti que não fazia mais parte da comunidade corredora, que não tinha nem sequer o direito de entrar no site da Runner's World ou de falar "eu corro". Mas a verdade é que ser corredor é muito mais do que simplesmente correr. E isso não pode ser apagado por alguns meses 'parada'.
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