quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Quando o dia fica estranho

Ontem li uma entrevista bem legal da Alanis Morissete para a Runners World. Ela conta do treinamento para a primeira maratona. Fala de alimentação, descanço, conhecimento do corpo, baladas etc. Apesar de não ser nada que eu nunca tenha ouvido, ou lido, essa entrevista me acalmou. Consegui entender um pouco mais meu corpo como instrumento e não como adorno, como ela mesma diz. Eu não preciso me desesperar toda vez que estou correndo, ou porque acho que tenho que ir mais rápido ou porque falta muito para os 42km. A entrevista me fez pensar e, pensando, percebi que esse processo deve ser mais orgânico, mais engrenado do que eu estou deixando ser. Os treinos de verdade, para a maratona, ainda nem começaram e, quando começarem, tudo o que eu preciso fazer é fazê-los bem. Acostumar meu corpo com o que eu quero fazer e as coisas vão se encaixar. Se hoje eu fico cansada depois de um treino de 17km é porque esse é o meu limite. Mais para frente, esse limite vai mudar, vai esticar. Eu tenho que deixar as coisas acontecerem naturalmente e essa é a minha maior dificuldade agora. Mas, infelizmente, hoje não é um bom dia para falar nos treinos. Acordei com dor de garganta e não fui treinar por ordens médicas. Tudo bem, o descanso faz parte do plano e prefiro perder um treino mais moderado e ficar bem para o meu longão do que o contrário. Mas que o dia fica estranho quando eu não treino de manhã, fica... e ainda bem que é assim.

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