quarta-feira, 11 de julho de 2012

Third time's a charm!

Percebi agora que faz quase um ano que não escrevo aqui. Coincidentemente, passei um ano inteiro treinando pela metade, sem objetivo e sem conseguir fazer o que eu queria. Na verdade, acho que eu nem sabia o que queria realmente. Por isso, talvez, eu não tenha conseguido treinar com foco e com saúde por um ano inteiro.
Senti falta e isso me fez ficar ainda mais aflita. Não consegui aproveitar totalmente as 'férias' do treino e nem ter o impulso suficiente para treinar direito. Ou treinei demais e me lesionei, ou treinei de menos e me senti culpada. Nenhuma das duas foi boa opção. Mas, como olhar para trás também não é boa opção na pista, segui em frente.
Mudei a tática e, até, a modalidade. Já entendi que não aguento um volume de treino de corrida suficiente para uma maratona, então procurei outra maneira de balancear treinos e preparo para encarar uma prova longa. Migrei para o triathlon.
Além de entreter o corpo com diferentes estímulos, estou conseguindo entreter a mente com uma rotina mais dinâmica. Os treinos aumentaram de volume e intensidade consideravelmente mas, ao mesmo tempo, a sobrecarga em cada conjunto muscular é menor e mais balanceada.
Tenho corrido bastante mas sem sentir nenhuma dor. Tenho pedalado bastante e sentido os benefícios dos treinos mais longos nas provas de corrida que fiz este ano.
Além disso, como as provas de triathlon por aqui ainda são pequenas e não muito populares, de vez em quando consigo descolar um troféu de primeiro lugar na categoria. O que me dá um estímulo extra.
Aprendi, neste ano 'parada', que não adianta colocar objetivos maiores do que os que realmente conseguimos alcançar no tempo previsto. O que quero dizer é: não há objetivo impossível, podemos fazer qualquer coisa, completar qualquer prova, desde que seja no tempo certo. Ou seja, não adianta colocar na cabeça que vou completar uma maratona se ainda não estou preparada, tanto fisicamente quanto psicologicamente, para isso. Um passo de cada vez.
Lógico que já estou pensando nas provas maiores, um Ironman 70.3, isso é irremediável. Mas, pelo menos, consigo enxergar que ainda tenho muitos shorts e olímpicos para terminar antes de marcar a data para uma prova longa como esta.
Por enquanto, quero me sentir mais segura nas distâncias menores, saber o que estou fazendo e, gradualmente, aumentar o desafio. Espero que essa tática me mantenha assídua nas pistas e no papel (ou, nesse caso, no teclado rs).

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